sexta-feira, 21 de novembro de 2008

que venha amanha


Pra variar, ando correndo. Corro para o trabalho, corro para casa, corro pra quem me chama. E aqui eu ajeito tudo, se nao tem tempo pra dormir, a gente tira uma soneca no metrô mesmo. O que importa é o impulso, quando o impulso é o que menos conta. E aí eu vou e venho, volto e fico, e já nem escuto bem o que me dizem. O tempo anda e eu quero correr. Eu vivo cinco dias em vinte e quatro horas.

E aí o medo se vai, por que tao rápido quanto as coisas vem, elas também vao. É só eu correr que tudo passa, tao rápido quanto as paisagens desfocadas que, ainda assim, aprecio enquanto vou correndo daqui pra lá. E mesmo quando eu paro eu nunca paro. E mesmo quando eu nao sei onde eu estou indo eu continuo indo. Por que a vida é mesmo uma história contada por um idiota. E se nao fosse, nao seria história. Nao a minha.

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